Um começo é sempre difícil, seja de um trabalho, de uma carta, de uma decisão ou mesmo de um novo caminho escolhido. Temos a idéia na cabeça e uma esperança que tudo vai dar certo. O medo perturba, pois sabemos que toda escolha vem acompanhada de conseqüências e são essas conseqüências que são determinantes nas nossas escolhas. Assim também foi com a família real portuguesa, no ano de 1808; quando por forças napoleônicas tiveram que transpor o Atlântico em busca de um novo começo, longe das ameaças da França, longe dos objetos e amigos; pois nem tudo e todos podiam vir. Havia duvidas, medos, interesses, conselhos; tudo foi pesado para se chegar à decisão final, aquela que repercutiria para sempre no povo brasileiro.
Temos que acreditar que cada dia será realmente um novo dia e não simplesmente uma repetição do ontem. Assim como a família real, que se deixou levar pela necessidade de transplantar no Brasil o reino português, devemos acreditar e confiar que mudanças são necessárias. Não fazendo resistência a elas, mas acreditando que quando a “poeira passar” vamos perceber que o melhor que poderia acontecer naquele momento, foi o movimento que fizemos. O mundo está sempre em movimento, mas só percebemos quando saímos do nosso.
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